Uma puta, com as pernas abertas,
Feito uma mariposa enorme,
Pousou numa roseira enquanto eu dormia.
A puta ensanguentada,
Só sabia que era puta pela cara.
Nem pelo sexo escancarado,
Nem pelo cabelo-Madalena,
Nem por outra coisa.
Era puta por causa daqueles olhos
E tive certeza sem perguntar.
Ela balançou na roseira,
Mariposa safada
Grunhiu:
Nada presta de ti, mulher coxinha.
Hipocrisia Maria,
Tu me desejas mais que os machos.
Queres ser a minha carne
E me cospe na cara.
Nada presta de ti,
Mulher azeda.
Senhora de véu
Com a boceta acesa.
Nada presta de ti...
Caiu empalada na roseira
E morreu dando risada
Morreu dando risada,
Aquela puta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário